As loucuras de amor de uma mulher - parte IV

É sexta-feira, Danúbio liga para Vivelinda e combina de jantarem juntos à noite. Ainda no escritório, ela se desliga do trabalho e pensa em uma produção bem sexy para encontrar seu grande amor.

Danúbio sai do quartel, passa em casa para uma ducha. Tenta controlar a angústia e pensa na melhor maneira de comunicar o fato a Vivelinda. Deixa a água cair em sua cabeça, mas em vão...no fundo sabe que não há melhor forma para dizer que está de partida. Olha o relógio, já está quase na hora. Arruma-se apressado e sai.
Do outro lado da cidade, Vivelinda o aguarda, linda e loira. Danúbio com tensão no olhar, dirigi-se até ela. Dá um caloroso beijo em sua amada, que o retribui. Rapidamente, ela percebe que há algo errado. Antes de iniciarem a conversa, pediram dois drinks. Só assim conseguiria se abrir...após a primeira golada, olhou fixamente nos olhos de Vivelinda e começou a despeja sobre ela os acontecimentos dos últimos dias.
Ao fim da última palavra, sem acreditar, Vivelinda consegue esboçar uma reação e tem uma ideia. como dinheiro para ela não é problema, visitaria seu príncipe pelo menos 2 vezes por mês. Danúbio acha ótimo e respira aliviado.
Alguns meses se passaram em frenético vai e vem pelo aeroporto, mas em nome do amor Vivelinda estava disposta a tudo. Todavia, o carnaval se aproximava, e nessa data já tinha um programa marcado com suas filhas. Durante a viagem com as meninas, tentou por várias vezes entrar em contato com seu amado, mas sem sucesso. Apenas dois dias depois, recebe notícias, acha muito estranho, porém releva. 
No fim de semana seguinte, vai ao encontro do seu amor, e o sente diferente. Danúbio a leva a casa de seus pais. Entretanto, a família do rapaz não aprovam a relação devido a diferença de idade e status social. Assim que surge uma oportunidade, a mãe de Danúbio revela a Vivelinda o que o filho havia feito durante o carnaval.
Vivelinda sofre um grande baque ao saber da traição. Havia dado a aquele homem o sentimento mais puro que já nutrira por alguém. Agora, encontrava-se ferida, mas sem perder a pose. Pediu licença e foi até Danúbio. Colocou-o contra a parede e ouviu perplexa a confissão.
 Como pudera fazer isso com alguém que dizia amar tanto? Teria sido influência da família, dos amigos? Vivelinda tentava achar uma desculpa para superar tamanha dor. 
Com o orgulho ferido, teoricamente perdoou, mas ficou mais agressiva com Danúbio, procurava feri-lo com palavras, agredia-o verbalmente. Ficou mais ciumenta, possessiva e manipuladora. 
Inicialmente, Danúbio aguentava tudo com uma paciência invejável em razão da culpa que sentia.  
Os meses se passaram e o fim do ano chegou, Vivelinda organizou o Revellion a dois, com direito a ceia em um iate e com direito a show. No entanto, o universo não parecia conspirar a favor dessa uníão, no caminho, seu salto Prada quebrou. Isso a deixou furiosa. Depois já no iate, enquanto dançava, teve um acesso de ciúme e, durante a discussão com danúbio, se desequilibrou. A fim de impedir a sua queda, Danúbio a segura pela blusa, arrebentando uma das alças de cristal swarovski.
A noite foi um fiasco, voltaram desolados para o apartamento, em que Danúbio divide com um amigo. No dia seguinte, mal conseguem se olhar, muito menos conversar. Será o fim desse romance, a princípio, tão sereno e bonito?

Continua... 

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