Filhos...ter ou não tê-los, eis a questão - parte II

No entanto, com essas turbulências na relação a dois, me vem outra questão. Nós, mulheres, por mais que adiemos a maternidade, no fundo...no fundo...desejamos ser mães, mas como tomar uma decisão tão significativa e séria, visto que envolverá um novo ser? Devemos pensar no nosso desejo e realizá-lo como um acordo, embora haja de nossa parte um sentimento real ou devemos agir racionalmente, e ter uma relação apenas para esse fim? Ou ainda, será que devemos soterrar esse desejo? Pois temos duas certezas: uma que depois dos 35 anos é muito mais difícil engravidar e a outra que o homem perfeito não existe. Oh, dilema cruel...
Adiamos a maternidade para nos estruturarmos emocionalmente e profissionalmente e quando alcançamos uma parte dos sonhos, nos vemos encurraladas pela ironia da vida e pelas limitações biológicas.
Sigo com meus conflitos e com a esperança de ser mãe, pois acredito em milagres. Todavia, gostaria que acontecesse, pois não me vejo planejando a vinda de um novo ser ao mundo.

Até a próxima, meninas!
Bjks.

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